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Sintomas de DST Aparecem Depois de Quanto Tempo?

Reconhecer sintomas de DST é fundamental para detectar alguma anormalidade precoce e procurar auxílio médico antes que os sintomas se tornem muito graves ou que a doença possa ser transmitida para outras pessoas.

Atualmente as Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) são chamadas de Infecções Sexualmente Transmissíveis (ISTs), já que o termo “doença” implica a presença de sintomas, o que nem sempre acontece com essa enfermidade. Já o termo “infecções” remete a problemas de saúde que podem ou não ser acompanhados de sintomas.

Mas, independente da nomenclatura, as ISTs são motivo de preocupação no mundo todo. No Brasil, cerca de 1 milhão de novos casos são diagnosticados anualmente, de acordo com o Ministério da Saúde.

Apesar das constantes campanhas educativas, a falta de informação e do uso de preservativos, continuam sendo grandes desafios à prevenção às Infecções Sexualmente Transmissíveis.

Quais São os Sintomas de DST?

Algumas Infecções Sexualmente Transmissíveis, como herpes e HPV podem permanecer latentes por longos períodos e manifestar sintomas após vários anos. Outras infecções como clamídia ou gonorreia, podem nem apresentar sintomas em algumas pessoas.

Entender mais sobre a infecção e o tempo que ela leva para se manifestar, é tão importante quanto saber quais são os sintomas de DSTs.

Para isso, trouxemos algumas informações sobre as principais ISTs. Confira.

Gonorreia, Clamídia, Tricomoníase, Micoplasma e Ureaplasma

Sintomas – Corrimento vaginal de coloração amarelada, esverdeada ou marrom e, geralmente acompanhado por outros sintomas como mau cheiro, vermelhidão e ardência. Dor na região inferior da barriga também pode estar presente, pois a infecção pode atingir útero, trompas e ovário, causando endometrite ou doença inflamatória pélvica.

Em homens, podem surgir sintomas como corrimento pelo canal uretral, além de aparecer coceira e sintomas urinários como ardência ao urinar e vontade constante de ir ao banheiro.

HPV Papilomavírus Humano

Sintomas – Presença de verrugas na região genital, anal, boca ou garganta. Essas verrugas podem ser isoladas ou agrupadas, com aspecto de “couve-flor” ou “crista de galo”.

Coceira, ardência e irritação local podem ocorrer. Em mulheres, a presença de corrimento marrom ou com sangue pode ser um sinal de infecção pelo HPV.

Sífilis

Sintomas – Os sintomas da sífilis podem variar de acordo com a fase da doença:

  • Primária – ocorre entre 10 a 90 dias após a infecção e se caracteriza pelo surgimento de uma ferida no local;
  • Secundária – surge entre 6 semanas a 6 meses da cicatrização da ferida citada acima. Nessa etapa, há o aparecimento de manchas pelo corpo.
  • Terciária – pode aparecer até 40 anos após a infecção não tratada. Se manifesta pela presença de lesões na pele, coração, ossos e neurônios, podendo levar a pessoa a óbito.

Herpes Genital

Sintomas – os primeiros sintomas podem surgir de 6 a 12 dias após a infecção. Em seguida, surgem pequenas bolhas avermelhadas em formato de buquê.

Outros sintomas como febre, gânglios aumentados, dor no corpo, cansaço e mal-estar geral também podem aparecer. Em mulheres, a presença de um corrimento branco, em grumos e sem cheiro pode ser indicativo de infecção por herpes genital.

HIV

Sintomas – De modo geral, é uma infecção silenciosa ou com sintomas inespecíficos. Quando presentes, surgem entre a terceira e sexta semana após a infecção e são semelhantes a um quadro gripal com presença de febre e mal-estar geral.

Após esse períodos outros sintomas podem surgir, como sudorese noturna, quadros de diarreia e perda de peso sem causa aparente.

HTLV

Pouco lembrado, o HTLV é um retrovírus da mesma família do HIV e pode ser transmitido por relações sexuais desprotegidas, compartilhamento de agulhas ou aleitamento materno. Costuma não apresentar sintomas, sendo detectado através de exames laboratoriais.

Sintomas – quando presentes, os sintomas costumam aparecer como gânglios inchados, rigidez muscular e espasmos, dormência ou formigamento de partes do corpo e perda de peso sem causa aparente.

Hepatites B e C

São infecções que acometem o fígado e muitas vezes silenciosas, especialmente a hepatite C. Essa última costuma ser diagnosticada anos após a infecção, através de exames de sangue de rotina.

Sintomas – Febre, enjoo, icterícia, dor abdominal e cansaço costumam ser sintomas sugestivos de hepatite B ou C.

 

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Quando Devo Fazer Exames para Detectar DSTs?

Como mencionado, as DSTs ou ISTs podem ser assintomáticas. A única maneira de saber com certeza que você tem uma infecção é através de exames laboratoriais.

Pessoas sexualmente ativas devem fazer exames para IST ao menos uma vez ao ano. Outro motivo para realizar exames para IST ocorre em caso de exposição aos agentes infecciosos, como em situações após sexo desprotegido. No entanto, vale ressaltar que cada doença tem o seu período de incubação ou janela sorológica, sendo importante aguardar esse período para realização dos exames, especialmente exames de sorologia (aqueles que pesquisam anticorpos, como para o HIV).

Outro ponto importante que indica a necessidade de fazer exames para IST é a presença de sintomas. Mesmo que esses sintomas desapareçam com o tempo, o ideal é procurar orientação médica e verificar a necessidade de exames laboratoriais.

Como Tratar ISTs

O tratamento de qualquer ISTs deve ser feito sob orientação médica.

De posso dos resultados dos exames e histórico clínico do paciente, o médico irá prescrever o melhor tratamento e acompanhar a evolução da infecção. De modo geral, são utilizados antibióticos, antivirais ou antifúngicos.

Apesar da maioria das ISTs poder ser curável, em alguns casos, como HIV, hepatite, herpes genital ou HPV, a cura nem sempre é possível.

Além disso, em muitos casos, o parceiro ou parceira também precisa receber tratamento, evitando casos de reinfecção.

Como Prevenir ISTs

A melhor forma de prevenir infecções sexuais é utilizar preservativos em todas as relações, seja vaginal, oral ou anal.

Além disso, também existem vacinas para algumas ISTs, como para hepatite B e HPV.

No caso de exposição ao vírus HIV, também é possível fazer a profilaxia pré-exposição (PrEP) para reduzir o risco de contrair o vírus ou a profilaxia pós-exposição (PEP) para prevenir a multiplicação viral e reduzir o risco de surgimento da infecção por HIV.

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