Hormônios desempenham um papel crucial na regulação do sistema reprodutor feminino, especialmente o LH (hormônio luteinizante) e o FSH (hormônio folículo-estimulante). Produzidos pela hipófise anterior, ambos são fundamentais para o ciclo menstrual e a fertilidade.
O QUE É O LH?
O LH é responsável por promover o amadurecimento final do folículo ovariano, a ovulação e a formação do corpo lúteo. Durante o ciclo menstrual, seus níveis variam, atingindo o pico na fase ovulatória e diminuindo na fase lútea. Na menopausa, a concentração de LH permanece elevada devido à redução dos hormônios ovarianos.
O QUE É O FSH?
O FSH estimula o crescimento dos folículos ovarianos, preparando-os para a ovulação. Seus níveis aumentam após o início da menstruação, promovendo o desenvolvimento dos folículos, embora geralmente apenas um atinja a maturidade completa. Assim como o LH, os níveis de FSH variam durante o ciclo menstrual e permanecem elevados na menopausa.
COMO ESSES HORMÔNIOS AGEM NO CORPO DA MULHER?
O ciclo menstrual regular varia entre 25 a até 35 dias. O primeiro dia do ciclo é o início da menstruação. No transcorrer da menstruação, os níveis de FSH aumentam, promovendo o amadurecimento dos óvulos por volta da primeira metade do ciclo.
Ele estimula a liberação progressiva de estrogênio e o crescimento dos folículos ovarianos. Cada folículo contém um óvulo, sendo que muitos folículos crescem, mas só um amadurece e promove a liberação do óvulo.
Por sua vez, o estrogênio prepara o endométrio para receber o embrião após a fecundação. O aumento dos níveis de estrogênio estimula a liberação de LH, responsável por promover o rompimento da membrana folicular e liberação do óvulo para que seja fecundado pelo espermatozoide nas tubas uterinas.
Esse processo é conhecido como ovulação e ocorre, aproximadamente, na metade do ciclo.
Caso o óvulo seja fecundado, ele migrará das tubas até o útero para se implantar no endométrio e continuar seu desenvolvimento. Ocorre, assim, a gravidez. Nessa região de fixação começa a se desenvolver a placenta, possibilitando o desenvolvimento do feto dentro do útero. A placenta produz o hormônio HCG que, por sua vez, irá estimular o folículo que ovulou (corpo lúteo) a produzir mais estrogênio e progesterona, possibilitando que o endométrio fique receptivo e mantenha a nutrição do embrião que está lá fixado.
Quando não ocorre a fecundação, inicia-se a fase lútea. O folículo vazio se transforma em corpo lúteo, que produz progesterona para que o endométrio continue preparado para a gestação. No entanto, como não irá ocorrer a fixação do óvulo no endométrio, o corpo lúteo para de produzir estrogênio e progesterona e a menstruação ocorre.
QUAL É A RELAÇÃO ENTRE OS NÍVEIS HORMONAIS E A INFERTILIDADE?
Desequilíbrios nos níveis de LH e FSH podem levar a falhas na ovulação, resultando em infertilidade feminina. Condições como síndrome dos ovários policísticos (SOP), hipotireoidismo, anorexia nervosa e outras podem afetar a secreção desses hormônios, interferindo na fertilidade feminina.
Compreender as funções do LH e do FSH é fundamental para avaliar a saúde reprodutiva e identificar possíveis causas de infertilidade. A regulação adequada desses hormônios assegura o funcionamento harmonioso do ciclo menstrual e a capacidade reprodutiva da mulher.
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