O exame PSA total e livre é um dos principais aliados na avaliação da saúde da próstata. Ele ajuda médicos a identificar alterações precocemente, como hiperplasia prostática benigna, inflamações ou até sinais de câncer de próstata, quando analisado em conjunto com outros exames.
Neste artigo, você vai entender a diferença entre PSA total e livre, quais são os valores normais, o que significa a relação PSA livre/PSA total e quando deve procurar avaliação médica.
O que é o PSA total e livre?
O PSA (Antígeno Prostático Específico) é uma proteína produzida pela próstata e liberada no sangue em pequenas quantidades. Ele pode ser medido em dois formatos:
PSA total: soma de todas as formas de PSA encontradas no sangue.
PSA livre: fração do PSA que circula livremente, sem estar ligada a proteínas.
Médicos analisam tanto o valor do PSA total quanto a proporção do PSA livre, pois a relação entre eles ajuda a diferenciar doenças benignas da próstata de alterações suspeitas para câncer.
Diferença entre PSA total e PSA livre
PSA total isolado: quando está elevado, pode indicar problemas, mas não é suficiente para diferenciar se é algo benigno ou maligno.
PSA livre: representa a quantidade de PSA não ligado a proteínas. Quanto maior a porcentagem de PSA livre em relação ao total, menor costuma ser o risco de câncer de próstata.
Assim, o exame combinado PSA total e livre fornece uma visão mais completa.
Relação PSA livre/PSA total: o que significa
A relação PSA livre/PSA total é expressa em porcentagem. É um cálculo importante quando o PSA total está em valores intermediários (entre 4 e 10 ng/mL).
Relação maior que 25%: em geral, indica menor risco de câncer.
Relação menor que 25%: pode sugerir maior risco e necessidade de investigação adicional.
Valores de referência do PSA
A tabela abaixo resume valores de PSA total esperados por faixa etária e os cortes mais usados na relação PSA livre/PSA total:
Faixa etária | PSA total (ng/mL) considerado normal | Relação PSA livre/total |
---|---|---|
Até 50 anos | até 2,5 | > 25% é mais seguro |
50–59 anos | até 3,5 | < 25% exige atenção |
60–69 anos | até 4,5 | < 20% aumenta risco |
70+ anos | até 6,5 | análise individualizada |
Importante: esses valores são referenciais e podem variar de acordo com cada laboratório. Sempre devem ser interpretados por um médico.
Quando Fazer o Exame PSA?
O exame é feito para rastrear doenças da próstata, especialmente em homens a partir dos 50 anos, ou a partir dos 45 anos em casos de histórico familiar de câncer de próstata. Também pode ser solicitado para investigar sintomas urinários ou acompanhar pacientes já diagnosticados com alterações na próstata.
O exame é indicado para:
- Rastreamento de câncer de próstata a partir dos 50 anos (ou 45, se houver histórico familiar);
- Investigação de sintomas urinários;
- Acompanhamento de pacientes com histórico de câncer de próstata ou hiperplasia;
- Avaliação prostática em check-ups preventivos.
Exame PSA Preparo: O Que Evitar?
O preparo para o PSA é essencial para a confiabilidade dos resultados. Recomenda-se:
- Evitar relações sexuais e ejaculação nas 48 horas anteriores;
- Não praticar ciclismo, motociclismo ou atividades que pressionem o períneo por 2 dias antes do exame;
- Não ter realizado toque retal ou sondagem em até 3 dias;
- Informar o uso de medicamentos urológicos ao profissional de saúde.
Condições que Elevam o PSA Sem Indicar Câncer
Nem todo resultado elevado significa câncer de próstata. Diversas condições benignas podem causar esse aumento, e conhecê-las é essencial para uma avaliação adequada.
Hiperplasia Prostática Benigna (HPB)
Trata-se do crescimento natural e não canceroso da próstata, comum após os 50 anos. Com o aumento do volume da glândula, há maior produção de PSA, o que pode elevar os níveis no sangue mesmo na ausência de tumor. A análise da densidade do PSA (nível dividido pelo volume da próstata) pode auxiliar na diferenciação entre HPB e outras causas.Prostatite (inflamação ou infecção da próstata)
A prostatite, aguda ou crônica, eleva significativamente os valores de PSA devido ao processo inflamatório. Os sintomas variam de febre e dor perineal a desconforto urinário e ao ejacular. Após o tratamento com antibióticos, recomenda-se aguardar até 8 semanas para repetir o exame, pois os níveis podem permanecer elevados por um tempo.Manipulação da Próstata (exames recentes)
Procedimentos como toque retal, ultrassom transretal, biópsia prostática ou cistoscopia podem elevar temporariamente o PSA. Isso ocorre pela compressão ou irritação da glândula. É ideal aguardar pelo menos 48 horas após exames simples e até 6 semanas após uma biópsia antes de realizar a dosagem do PSA.Retenção Urinária Aguda
Quando a bexiga não esvazia adequadamente, a pressão interna pode afetar a próstata e elevar os níveis de PSA. Mesmo após a resolução do quadro, o PSA pode permanecer alterado por alguns dias.Ejaculação Recente ou Atividade Física Intensa
A ejaculação pode aumentar o PSA de forma transitória, por isso recomenda-se evitar relações sexuais por 48 horas antes do exame. Atividades como ciclismo, spinning ou equitação também podem causar compressão do períneo, gerando elevação temporária do PSA. Evitar esses exercícios por 2 dias antes do exame ajuda a evitar resultados falsamente elevados.Outras Causas Menos Comuns
Situações como infecção urinária, uso prolongado de sondas, cirurgias urológicas recentes ou mesmo traumas na região pélvica também podem interferir nos níveis do PSA.
Outros Exames Relacionados ao PSA
Além do PSA total e livre, alguns testes complementares ajudam a esclarecer dúvidas:
- Toque retal: exame físico simples que avalia tamanho e textura da próstata;
- Índice PHI (Prostate Health Index): combina três formas de PSA para maior precisão;
- 4K Score: avalia isoformas do PSA para prever risco de câncer agressivo;
- Ressonância magnética multiparamétrica: imagem detalhada da próstata;
- Biópsia prostática: confirmação definitiva do diagnóstico.
Entender o PSA total e livre é fundamental para o diagnóstico precoce e o acompanhamento da saúde prostática. A relação entre as frações do PSA é uma das ferramentas mais eficazes para diferenciar condições benignas e malignas, mas não deve ser analisada isoladamente. Sempre busque a avaliação de um urologista para interpretar corretamente seus exames e indicar os próximos passos.
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FAQs – Perguntas Frequentes
1. Com que idade devo começar a fazer o exame PSA? A partir dos 50 anos, ou 45 se houver histórico familiar de câncer de próstata.
2. O PSA elevado indica obrigatoriamente câncer? Não. Outras condições benignas, como HPB ou infecção, também podem elevar o PSA.
3. Por que devo evitar sexo antes do exame PSA? A ejaculação pode elevar temporariamente o PSA e gerar falsos positivos.
4. O que é considerado uma relação PSA total e livre ideal? Acima de 25% geralmente indica condição benigna; abaixo de 15% pode indicar maior risco de câncer.
5. O exame PSA substitui o toque retal? Não. Ambos são complementares e aumentam a eficácia do rastreamento do câncer de próstata.
Referências: