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Exame PTH: Entenda o Que é, Para Que Serve e Como se Preparar

O exame PTH, também conhecido como dosagem do paratormônio ou exame de paratormônio, é um teste laboratorial realizado por meio da análise do sangue venoso. Esse exame mede os níveis do hormônio PTH (Paratormônio) no organismo, uma substância produzida pelas glândulas paratireoides, localizadas no pescoço, próximas à tireoide.

O paratormônio é fundamental para o equilíbrio do cálcio, fósforo e vitamina D no sangue e nos ossos. Qualquer desequilíbrio nos níveis deste hormônio pode indicar doenças endócrinas, renais ou ósseas. Por isso, o exame PTH é uma ferramenta valiosa no diagnóstico e acompanhamento de diversas condições clínicas.

PTH é a sigla para Parathyroid Hormone, o hormônio responsável por regular os níveis de cálcio no corpo. Ele atua nos ossos, nos rins e no intestino, promovendo a liberação, reabsorção ou absorção de cálcio, conforme necessário.

Para que serve o exame PTH?

O principal objetivo do exame de PTH é avaliar a função das glândulas paratireoides e investigar desequilíbrios nos níveis de cálcio no sangue. Ele é comumente solicitado por médicos endocrinologistas, nefrologistas e clínicos gerais.

Este exame é essencial para:

  • Detectar doenças relacionadas ao metabolismo ósseo, como a osteoporose.

  • Identificar distúrbios das glândulas paratireoides, como hiperparatireoidismo e hipoparatireoidismo.

  • Monitorar a saúde de pacientes com doença renal crônica, pois essas pessoas têm maior risco de alterações nos níveis de PTH.

  • Acompanhar a eficácia de tratamentos para controle do cálcio e da vitamina D.

Além disso, o exame PTH é frequentemente realizado junto com outros exames, como os de cálcio, fósforo e vitamina D, para proporcionar uma análise mais completa da saúde metabólica e mineral do paciente.

Veja nosso post sobre cuasas e sintomas da deficiência de vitamina D.

Principais indicações clínicas

O exame PTH é indicado em diversas situações clínicas. Veja abaixo os principais cenários em que ele é solicitado:

  • Hiperparatireoidismo primário: quando as paratireoides produzem PTH em excesso, levando a níveis elevados de cálcio no sangue.

  • Hiperparatireoidismo secundário: comum em pacientes com insuficiência renal crônica, onde há deficiência de cálcio e vitamina D, levando a uma produção compensatória aumentada de PTH.

  • Hipoparatireoidismo: caracterizado por baixa produção de PTH, geralmente associada a baixos níveis de cálcio e sintomas como câimbras, formigamentos e espasmos musculares.

  • Doença renal crônica: como parte do monitoramento da função renal e do metabolismo ósseo-mineral.

  • Osteoporose e osteopenia: para avaliar se há envolvimento hormonal no enfraquecimento dos ossos.

Em todos esses casos, o exame PTH auxilia na identificação precoce e controle eficaz das condições clínicas, evitando complicações graves.

Como é feito o exame PTH?

O exame PTH é um procedimento simples, seguro e rápido. Ele é realizado por meio da coleta de sangue venoso. No Posenato Diagnósticos, esse processo é feito com todo o cuidado, oferecendo conforto e precisão para o paciente.

Durante a coleta, uma pequena amostra de sangue é retirada de uma veia do braço, utilizando materiais estéreis e descartáveis. O paciente normalmente fica sentado, e o exame leva apenas alguns minutos. Não é necessário nenhum preparo invasivo, mas seguir as orientações médicas e do laboratório é fundamental para garantir a confiabilidade do resultado.

Após a coleta, a amostra é enviada para análise laboratorial, onde serão quantificados os níveis do paratormônio circulante. Dependendo da técnica utilizada, os resultados podem ficar prontos em 1 a 3 dias úteis, e o laudo é interpretado com base em valores de referência padronizados.

Valores de referência do PTH

Os valores normais de PTH podem variar ligeiramente de acordo com o método de análise e os parâmetros adotados pelo laboratório. No entanto, em geral, os níveis de PTH intacto (a forma mais comumente medida) variam entre:

  • 4 a 74 pg/mL (picogramas por mililitro)

É importante destacar que valores acima ou abaixo dessa faixa podem indicar disfunções nas glândulas paratireoides, distúrbios do cálcio, ou problemas renais. No hiperparatireoidismo, por exemplo, o PTH costuma estar elevado, mesmo que o cálcio também esteja alto. Já no hipoparatireoidismo, os níveis de PTH estão reduzidos, muitas vezes acompanhados de hipocalcemia.

Além disso, a interpretação deve considerar os resultados de exames associados, como cálcio, fósforo e vitamina D, para uma análise clínica mais completa.

O que pode alterar o resultado do exame?

Diversos fatores podem interferir nos níveis de PTH, e é essencial estar atento a essas variáveis antes de realizar o exame. Entre os principais fatores que podem alterar os resultados, destacam-se:

  • Uso de medicamentos: diuréticos, lítio, anticonvulsivantes, vitamina D e cálcio em suplementos podem influenciar os níveis de PTH.

  • Alimentação inadequada: o jejum nem sempre é obrigatório, mas evitar suplementos ricos em cálcio nas horas que antecedem o exame é uma recomendação prudente.

  • Doenças associadas: problemas renais, hepáticos, endócrinos ou intestinais podem interferir na regulação do paratormônio e, por consequência, nos resultados do exame.

  • Estresse ou esforço físico intenso antes da coleta também podem gerar flutuações hormonais temporárias.

Para garantir maior precisão nos resultados, é sempre recomendado realizar o exame em um ambiente confiável como o Posenato, onde há orientação adequada antes da coleta e análise rigorosa dos dados laboratoriais.

Diferença entre PTH total e PTH intacto

Quando falamos em exame PTH, é importante compreender que existem diferentes formas do hormônio circulando no sangue. Os dois principais tipos de análise são:

  • PTH total: inclui todas as formas fragmentadas e ativas do hormônio.

  • PTH intacto: mede especificamente a forma biologicamente ativa do paratormônio, chamada 1-84 PTH.

A forma intacta é a mais solicitada atualmente, pois oferece maior precisão diagnóstica. Ela representa com fidelidade a atividade hormonal em tempo real, sendo usada para investigar distúrbios como o hiperparatireoidismo, hipoparatireoidismo e alterações do metabolismo do cálcio.

Já o PTH total pode incluir fragmentos inativos que se acumulam em certas doenças, como a insuficiência renal. Por isso, a dosagem do PTH intacto é considerada padrão ouro em boa parte dos laboratórios — e é o método utilizado com excelência pelo Posenato Diagnósticos.

Relação entre exame PTH e cálcio

O cálcio é um dos principais minerais do corpo humano, e sua regulação está intimamente ligada ao PTH. O paratormônio atua de três maneiras para aumentar os níveis de cálcio no sangue quando estão baixos:

  1. Estimula a reabsorção óssea, liberando cálcio dos ossos para a corrente sanguínea;

  2. Aumenta a reabsorção renal de cálcio, reduzindo sua excreção na urina;

  3. Estimula a produção de vitamina D ativa, o que melhora a absorção intestinal de cálcio.

Por isso, qualquer desequilíbrio nos níveis de PTH afeta diretamente o equilíbrio do cálcio no sangue e nos ossos. Níveis elevados de PTH (hiperparatireoidismo) podem provocar hipercalcemia, enquanto níveis baixos (hipoparatireoidismo) levam à hipocalcemia.

O exame PTH, em conjunto com a dosagem de cálcio total e iônico, é fundamental para entender a origem de alterações metabólicas e orientar o tratamento adequado.

Relação entre PTH, vitamina D e fósforo

O paratormônio, a vitamina D e o fósforo formam um trio crucial para a saúde óssea e o metabolismo mineral. Eles interagem entre si de forma constante e dinâmica:

  • Vitamina D: O PTH estimula a conversão da vitamina D em sua forma ativa (calcitriol), que aumenta a absorção de cálcio e fósforo no intestino. Se há deficiência de vitamina D, o corpo tende a elevar os níveis de PTH como compensação, resultando em hiperparatireoidismo secundário.

  • Fósforo: O PTH reduz a reabsorção de fósforo nos rins, aumentando sua excreção. Isso é importante porque altos níveis de fósforo no sangue prejudicam o aproveitamento do cálcio, podendo causar calcificações nos tecidos e acelerar problemas ósseos.

Dessa forma, níveis desregulados de PTH, vitamina D e fósforo afetam todo o eixo metabólico do organismo. Por isso, é comum que o exame PTH seja solicitado em conjunto com os exames de vitamina D e fósforo, especialmente em pacientes com osteoporose, distúrbios renais ou alterações do cálcio.

Exame PTH e doenças ósseas

A relação entre o PTH e a saúde óssea é profunda. Esse hormônio atua diretamente no processo de remodelação óssea, ou seja, na constante substituição de tecido ósseo velho por novo.

Quando os níveis de PTH estão elevados, como ocorre no hiperparatireoidismo, há um estímulo excessivo da reabsorção óssea, o que pode levar a:

  • Perda de massa óssea (osteopenia ou osteoporose)

  • Risco aumentado de fraturas

  • Deformidades ósseas e dor crônica

Por outro lado, no hipoparatireoidismo, a baixa produção de PTH pode causar deposição excessiva de cálcio nos ossos, tornando-os densos, mas frágeis e com menor elasticidade.

É por isso que o exame PTH é essencial para pacientes com doenças ósseas, especialmente quando combinados com densitometria óssea, exames de vitamina D e avaliação do cálcio e fósforo.

Profissionais do Posenato estão capacitados para orientar a realização desses exames de forma sinérgica, oferecendo laudos completos que auxiliam no diagnóstico diferencial de patologias ósseas.

PTH e doença renal crônica

Pacientes com doença renal crônica (DRC) enfrentam uma série de alterações no metabolismo do cálcio, fósforo e vitamina D, o que pode levar a desordens do metabolismo ósseo-mineral. Esse quadro é conhecido como osteodistrofia renal.

À medida que a função renal piora:

  • O fósforo se acumula no sangue (hiperfosfatemia)

  • A produção de vitamina D ativa diminui

  • O cálcio no sangue tende a cair

Como resposta, as glândulas paratireoides aumentam a secreção de PTH — fenômeno chamado de hiperparatireoidismo secundário.

O exame PTH torna-se, portanto, ferramenta indispensável no acompanhamento de pacientes renais, principalmente aqueles em hemodiálise. Ele permite:

  • Avaliar a gravidade do distúrbio mineral

  • Ajustar o uso de quelantes de fósforo, calcimiméticos e suplementação de vitamina D

  • Reduzir o risco de complicações ósseas e cardiovasculares

Frequência ideal de realização

A frequência do exame PTH depende da condição clínica do paciente:

  • Pacientes com doença renal crônica: podem necessitar de monitoramento trimestral ou semestral.
  • Em tratamento para distúrbios do cálcio: a periodicidade será definida conforme a resposta ao tratamento.
  • Pessoas saudáveis: não é comum fazer de rotina, mas pode ser indicado em check-ups com suspeitas clínicas.

Consultar um médico é essencial para definir a frequência ideal. No Posenato, o paciente encontra suporte completo para seguir seu plano terapêutico.

O exame PTH é um aliado indispensável na detecção precoce de doenças relacionadas ao metabolismo ósseo e ao funcionamento das glândulas paratireoides. Sua realização contribui diretamente para:

  • Evitar complicações renais e cardiovasculares;
  • Prevenir fraturas e deformidades ósseas;
  • Ajustar tratamentos de forma individualizada;
  • Acompanhar doenças crônicas com segurança.

Agende hoje mesmo seus exames no Posenato Exames e tenha acesso a um serviço confiável, acessível e de alta qualidade! O Posenato realiza o exame de PTH e todas as análises necessárias para uma avaliação completa do metabolismo ósseo, com laudos precisos e atendimento humanizado.

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FAQs – Perguntas Frequentes

1. O exame PTH exige jejum? Não obrigatoriamente. No entanto, alguns médicos preferem que o paciente esteja em jejum de 8 horas para evitar interferências.

2. Qual a diferença entre o PTH total e o PTH intacto? O PTH intacto mede a forma ativa do hormônio e é mais confiável para fins diagnósticos. Já o PTH total inclui fragmentos inativos que podem distorcer os resultados.

3. Pode fazer o exame PTH tomando vitamina D? Idealmente, a suplementação deve ser suspensa 24 horas antes da coleta, a menos que o médico diga o contrário.

4. Quanto custa o exame PTH no Posenato? O Posenato Exames oferece valores acessíveis e condições especiais para exames combinados. Consulte-nos para mais informações.

5. O exame PTH serve para detectar osteoporose? Ele não diagnostica diretamente a osteoporose, mas ajuda a identificar causas hormonais relacionadas à perda de massa óssea.


Referências:

UpToDate – Parathyroid hormone and calcium regulation

National Institutes of Health (NIH) – Vitamin D and Bone Health

 

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