A progesterona na FIV é um dos hormônios mais importantes para o sucesso da implantação embrionária.
Durante o processo de fertilização in vitro, esse hormônio atua preparando o útero para receber o embrião e manter o início da gravidez.
Por isso, dosar a progesterona no momento certo é um passo decisivo para aumentar as chances de sucesso do tratamento.
O que é a progesterona e por que ela é essencial na FIV
A progesterona é produzida pelo corpo lúteo após a ovulação e tem a função de transformar o endométrio em um ambiente receptivo.
Em ciclos de FIV, essa regulação precisa ser feita de forma controlada, pois alterações nos níveis hormonais podem comprometer a implantação:
- Progesterona baixa: o endométrio permanece imaturo, dificultando a fixação do embrião.
- Progesterona alta antes da hora: o útero “amadurece” precocemente, perdendo o sincronismo com o embrião.
Monitorar a progesterona é, portanto, uma das formas mais eficazes de garantir que o embrião e o útero estejam no mesmo tempo biológico.
Acesse nossa publicação sobre Progesterona e entenda a importância desse hormônio.
Quando fazer o exame de progesterona na FIV
O momento da coleta é fundamental para o sucesso da fertilização.
A dosagem de progesterona deve ser feita entre 12 e 24 horas antes da transferência embrionária, de acordo com o tipo de ciclo.
Esse exame permite ao médico confirmar se o endométrio está pronto para receber o embrião e, se necessário, ajustar a suplementação hormonal.
Nos ciclos naturais, a progesterona é dosada no dia da ovulação, com o objetivo de confirmar que a fase lútea está adequada.
Nos ciclos induzidos ou estimulados, a coleta é realizada de 12 a 24 horas antes da transferência, ajudando a calibrar a dose de progesterona e otimizar o momento da implantação.
Já nos ciclos com preparo endometrial, a dosagem costuma ser feita no dia da transferência, garantindo que o útero esteja em plena receptividade para o embrião.
Nível ideal de progesterona na FIV
O nível ideal de progesterona na FIV varia conforme o protocolo e a via de administração, mas valores acima de 10 ng/mL no momento da transferência geralmente indicam uma boa receptividade endometrial.
Em contrapartida, níveis abaixo de 8 ng/mL podem estar associados a menor taxa de implantação.
O mais importante é que o hormônio suba no tempo certo, mantendo o equilíbrio entre dose e janela de exposição.
Por que esse exame aumenta as chances de sucesso
- Sincroniza o endométrio e o embrião no momento da implantação.
- Reduz contrações uterinas que poderiam dificultar a fixação.
- Mantém o útero estável nas primeiras semanas de gestação.
- Permite ajustes rápidos na suplementação hormonal.
Essa avaliação é parte central do painel de exames hormonais femininos, essencial em clínicas de reprodução assistida.
Veja mais sobre isso no artigo Exames Hormonais Femininos.
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Perguntas frequentes sobre progesterona na FIV
1. Preciso de jejum para o exame de progesterona?
Não. A coleta é simples e não requer jejum, salvo se houver outros exames associados.
2. E se a progesterona estiver baixa antes da transferência?
O médico pode ajustar a dose ou adiar a transferência, garantindo o melhor momento de implantação.
3. Qual é o valor ideal da progesterona na FIV?
Geralmente, acima de 10 ng/mL no dia da transferência indica boa receptividade endometrial, mas a interpretação depende do protocolo utilizado pelo seu médico.
4. Posso fazer o exame em qualquer laboratório?
Sim, mas é fundamental escolher um laboratório que ofereça liberação rápida do resultado, como o Posenato Diagnósticos, que entrega no mesmo dia da coleta.
5. A suplementação de progesterona interfere no exame?
Sim. A via (oral, vaginal ou injetável) e o horário da última dose podem alterar os valores, devendo ser informados ao laboratório.
A progesterona na FIV é o hormônio que determina se o útero está pronto para receber o embrião.
Seu monitoramento permite ajustar o momento da transferência, aumentando significativamente as chances de implantação e gravidez bem-sucedida.
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Referências:
