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Clamídia: O Que É, Sintomas, Transmissão e Tratamento

A clamídia é uma das infecções sexualmente transmissíveis (ISTs) mais comuns no mundo, causada pela bactéria Chlamydia trachomatis.

Apesar de ser frequentemente assintomática, ela pode evoluir para complicações graves como infertilidade, doença inflamatória pélvica e até riscos à saúde do bebê durante a gravidez.

Neste artigo, você encontra informações atualizadas, detalhadas e confiáveis sobre a clamídia, suas formas de transmissão, prevenção, diagnóstico, tratamento e as dúvidas mais frequentes entre os pacientes.

O que é a clamídia?

A clamídia é uma infecção bacteriana transmitida principalmente por meio de relações sexuais desprotegidas.

Ela é classificada como uma IST e, embora muitas pessoas não apresentem sintomas, pode causar danos consideráveis se não for tratada adequadamente. A bactéria responsável é a Chlamydia trachomatis, que infecta tanto homens quanto mulheres.

Clamídia é uma DST ou IST?

Embora os termos DST (Doença Sexualmente Transmissível) e IST (Infecção Sexualmente Transmissível) sejam usados de forma intercambiável, o termo mais moderno e adequado é IST.

Isso porque muitas pessoas infectadas não desenvolvem sintomas e, portanto, não têm uma “doença” em si, mas sim uma infecção silenciosa.

Quais os sintomas da clamídia?

A infecção pode ser completamente silenciosa, principalmente em mulheres. Contudo, quando os sintomas aparecem, podem incluir:

Sintomas em mulheres:

  • Corrimento vaginal anormal
  • Dor ao urinar
  • Dor durante a relação sexual
  • Sangramento entre os ciclos menstruais
  • Dor na parte inferior do abdômen

Sintomas em homens:

  • Corrimento uretral
  • Ardência ao urinar
  • Dor e inchaço nos testículos (menos comum)

Clamídia assintomática: como identificar?

Em até 70% das mulheres e 50% dos homens, a Chlamydia trachomatis não causa sintomas perceptíveis.

Nesses casos, a melhor forma de identificar a infecção é realizando exames laboratoriais preventivos, como os oferecidos no Painel IST do Posenato Diagnósticos , que detecta múltiplas infecções com alta precisão mesmo em pacientes sem sintomas.

Por isso, exames de rotina são fundamentais, especialmente em pessoas sexualmente ativas com múltiplos parceiros ou com histórico de ISTs.

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Como ocorre a transmissão da clamídia?

A principal via de transmissão é o contato sexual vaginal, anal ou oral desprotegido com uma pessoa infectada.

A Chlamydia trachomatis também pode ser transmitida de mãe para filho durante o parto, podendo causar conjuntivite neonatal ou pneumonia. Não se transmite por beijo, abraço, uso compartilhado de toalhas ou assentos sanitários.

Contato com objetos ou secreções: existe risco?

A transmissão por objetos contaminados é extremamente rara. A bactéria não sobrevive bem fora do corpo humano, o que reduz a chance de contágio por superfícies.

Quais são as complicações da clamídia?

Se não for tratada, a infecção pode provocar complicações sérias:

Em mulheres:

  • Doença inflamatória pélvica (DIP)
  • Infertilidade devido à obstrução das trompas
  • Gravidez ectópica
  • Dor pélvica crônica

Em homens:

  • Epididimite (inflamação do epidídimo)
  • Prostatite
  • Infertilidade (casos raros)

Em bebês:

  • Conjuntivite neonatal
  • Pneumonia

Como prevenir a clamídia?

As principais formas de prevenção incluem:

  • Uso correto de preservativos em todas as relações sexuais
  • Testes regulares de ISTs, especialmente em pessoas até 25 anos
  • Comunicação aberta entre parceiros sexuais sobre histórico de ISTs
  • Tratamento simultâneo dos parceiros diagnosticados

Como é feito o diagnóstico da clamídia?

O diagnóstico é feito com exames laboratoriais específicos. Os mais eficazes são:

  • Teste de PCR (Reação em Cadeia da Polimerase): detecta o DNA da bactéria, podendo ser feito a partir da urina de primeiro jato ou secreção vaginal/uretral.
  • Cultura: método mais antigo e menos sensível.
  • Sorologia: geralmente não recomendada para diagnóstico de infecção aguda, pois mede anticorpos e não a presença da bactéria.

Quando fazer o teste?

Indica-se fazer o teste sempre que houver sintomas, contato sexual desprotegido, diagnóstico prévio de outra IST ou durante exames ginecológicos/rotinas médicas em pacientes sexualmente ativos.

Clamídia tem cura?

Sim, a clamídia tem cura e responde muito bem ao tratamento com antibióticos. As opções mais comuns são azitromicina em dose única ou doxiciclina por sete dias. É essencial que o(s) parceiro(s) também sejam tratados ao mesmo tempo para evitar reinfecção.

O que fazer após o tratamento?

Após a conclusão do tratamento, recomenda-se abstinência sexual por sete dias. Um novo teste pode ser solicitado após três meses para garantir que não houve reinfecção, especialmente em pessoas com risco elevado.

Tratamento do(s) parceiro(s): é necessário?

Sim. Para que o tratamento seja eficaz e duradouro, todos os parceiros sexuais nos últimos 60 dias devem ser notificados, testados e tratados simultaneamente.

Relação com outras ISTs

É comum que a clamídia esteja associada a outras ISTs como gonorreia, HIV e HPV. Por isso, o teste multiplex que detecta múltiplos agentes infecciosos com uma única amostra é uma alternativa moderna e eficaz.

Importância de testes multiplex

Exames como o PCR multiplex identificam até 7 patógenos ao mesmo tempo, sendo ideais para triagens em saúde sexual masculina e feminina. Essa abordagem acelera o diagnóstico e evita complicações tardias.

Acesse nosso post PCR Multiplex: Teste moderno para detecção simultânea de patógenos e fique por dentro desse exame, essencial para sua saúde sexual.

Quando procurar um laboratório especializado?

Você deve buscar um laboratório confiável se:

  • Tiver sintomas sugestivos
  • Teve relação sexual desprotegida
  • Teve um parceiro(a) diagnosticado com clamídia ou outra IST

Conscientização e prevenção como prioridade

A clamídia é uma IST silenciosa, mas com grande impacto potencial sobre a saúde reprodutiva e o bem-estar.

A informação correta, o diagnóstico precoce e a prevenção são as melhores ferramentas para enfrentá-la. Não espere pelos sintomas: previna-se, teste-se regularmente e cuide da sua saúde com responsabilidade.

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No Posenato Diagnósticos, você conta com estrutura moderna, equipe qualificada e atendimento acolhedor. Agende seu exame hoje mesmo e cuide da sua saúde sexual com confiança e tranquilidade.

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Perguntas frequentes sobre clamídia

  1. Posso ter clamídia e não saber? Sim. Muitas pessoas são portadoras assintomáticas e descobrem apenas em exames de rotina.
  2. A clamídia pode voltar? Sim, é possível ser reinfectado, mesmo após tratamento bem-sucedido. O tratamento não gera imunidade.
  3. Qual o tempo de incubação? Os sintomas, quando presentes, surgem geralmente entre 7 e 21 dias após a exposição.
  4. Posso fazer sexo durante o tratamento? Não. Recomenda-se evitar qualquer atividade sexual até completar o tratamento e não haver risco de contágio.
  5. Como é o exame para clamídia? O exame mais comum é o PCR (Painel IST), realizado com urina de primeiro jato ou amostras da secreção vaginal/uretral.
  6. Quais os sintomas de clamídia na gravidez? Além dos sintomas habituais, pode haver risco de aborto espontâneo, parto prematuro e infecção do bebê no parto.
  7. Clamídia é contagiosa sem penetração? Sim, pode ser transmitida por contato genital direto ou sexo oral, mesmo sem penetração completa.
  8. A clamídia pode afetar a fertilidade feminina mesmo após o tratamento? Se a infecção for tratada precocemente, o risco de infertilidade é baixo. Porém, casos avançados podem deixar sequelas permanentes.
  9. Homens também precisam fazer exame para clamídia mesmo sem sintomas? Sim. A ausência de sintomas não elimina o risco de infecção nem de transmissão.
  10. Posso contrair clamídia no sexo oral? Sim, o sexo oral desprotegido é uma via de transmissão reconhecida.

Referências:

Clamidia – Ministério da Saúde

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